É assim a noite…
Tão densa
E misteriosamente minha
E eu passo por ela
Embriagado
Numa valsa de cristal
Onde as sombras se cruzam
Num ato quase angélico
Como se fosse um primeiro poema
Onde as palavras cantam
E as bocas se tocam
Num mistério nocturno
Onde o silêncio…
Esse se transforma num grito colectivo
E acaba numa combustão sagrada

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