Obrigado por estares aqui
Perto de mim…
Obrigado por me ouvires
E me ajudares…
Obrigado por me levantares
E me obrigares a caminhar
Cada vez de forma diferente
Obrigado por esta aventura
Esta vida que me deste
Obrigado pela mudança constante
Que ocorre a cada dia da minha vida
Não deixes de me acompanhar
E dá-me força para nunca desistir
Obrigado meu Deus
Mês: Dezembro 2007
Fomos tão desesperados em amar
Que não sentimos a noite
Deixámos o mundo por momentos
Mas foi nosso por instantes
Pedaços de orgasmo
Amor à queima roupa
E musica que dança
Saboreio o doce mel do teu corpo
E alcanço um extase de silêncio pleno
Sou desesperadamente teu
Sou eu…
A minha cidade…
É um mar de palavras ousadas
E alguns amigos desencontrados
Nos meandros do tempo…
São retalhos de momentos intensos
É uma estrada de sentidos
Sentimentos…
Riquezas e bens artilhados
É o querer ter o tempo passado
Que decorreu e não chegou
A minha cidade é assim como um mapa desajeitado
Cheio de ruas e ruelas
Avenidas e montras de mistérios
Que fui criando à medida que fui passando
Pelo tempo…
Preciso encontrar um local maior
Para pensar…
Espero que não me levem a mal
Enquanto penso ou viajo
As palavras são portas pequenas
Por onde passam e transportam
Perpassa o que é dificil acreditar
Sentimentos puros e por vezes sacrificados
Não cabem na minha vida
E preciso de mais…
Mais musica menos silêncio
Mais espaço entre as linhas
Mais silêncio puro…
Até chegar ao estado em que as nossas vozes
Se ouvem e afirmam o que somos
Sentado num canto
As paredes tornam-se crepúsculos
Nada parece matar o silêncio
Não importa o quanto eu tente
Nada faz com que os olhos cerrem
Nada se parte e tudo se desfaz
Tudo parte…
Já dei tudo o que tive
E nada me tirou da solidão
Aguardo um momento
Eterno tempo
Este nevoeiro da cidade
Ofusca o céu que se esconde
E a memória que se apaga
Sem demora…
Que se oculta na escuridão do tempo
E me guia pelo oculto do meu ser