Ela caminha nua e linda, pela madrugada
Nem mais nem menos do que um passo acertado
No desacerto da noite
Ouve-se alguém num quarto vazio
É a noite viva que não adormece
Alguém mancha o meu sorriso
Tão tangente ao meu silêncio
Adormeço
Não sinto uma vez mais
Mas viajo…
Contemplo e vivo
Sou eu
A noite vazia embala o silêncio
Ternura do abraço
Esconde-se um sorriso
Descreve-se um beijo
Este coração tem de parar para respirar
Este ar que é puro
Inocente
Mês: Abril 2008
Até um beijo…
Pode conter toda a essência
Transportar a saudade
E canalizar energia para a serenidade
É uma liberdade quase isolada
Egocêntrica…
Contudo partilhada e egoísta
Eu quero um beijo…
E quero que os outros lábios
Os lábios junto aos meus
Sejam tão egoístas quanto os meus
Nesse toque não formal…
Mas quero-o só para mim
Aquele beijo…
Esse beijo…
O teu beijo…